segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Janelas do sótão

Recluso…
Dor inaudível
A todos os presentes.

O murmúrio suave
De uma flor em agonia
O incomoda:
Ele quer cheirá-la,
Mas seu perfume
Lhe é proibido!

Seu espinho voraz
É como a flecha do mundo:
Ela rompe fronteiras…
Deixa rastros de sangue…
E promove o caminho
Para a liberdade.

(David Alves Gomes – 03 de setembro de 2012)

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